Seja bem-vindo! Hoje é

Seria o Fim dos Tempos?

Catástrofes naturais em todo o mundo apontam para o princípio das dores, previsto na Bíblia

O terremoto que aconteceu nesta sexta-feira (11), no Japão, teve um abalo de 8,9 graus na escala Richter, sendo o 5º maior da história mundial. A catástrofe, que atingiu a costa nordeste do país, registra centenas de mortos. O impacto do tremor gerou um tsunami, causando imensos estragos. Na cidade de Sendai, por exemplo, vários carros, barcos, casas e tudo o que estava pela frente foi arrastado pelas ondas, que chegaram a 10 metros de altura.


O que a Bíblia diz

Apesar de este evento ser recente, não é de hoje que catástrofes naturais vêm ocorrendo em todo o mundo. Em 1960, no Chile, um terremoto de magnitude 9,5 na escala Richter deixou 5 mil mortos e provocou um tsunami que atingiu as costas do Havaí e das Filipinas, totalizando, nessas regiões, 61 e 32 mortos, respectivamente. Em 1964, outros grandes abalos atingiram o Alasca e a costa nordeste da Califórnia, nos Estados Unidos, provocando 121 mortes.

Estes episódios levam a crer que, de fato, a volta de Jesus está próxima.

Sendo assim, para muitas pessoas, o temor de que o mundo acabe é latente, principalmente em casos como estes, de grandes devastações naturais.

Quem não se lembra do maremoto, em dezembro de 2004, que deixou cerca de 230 mil mortos em 12 países banhados pelo Oceano Índico? Nesta tragédia, muitos corpos foram engolidos pelas águas do tsunami, sucedendo, em seguida, a devolução deles à terra. A profecia bíblica, no livro de Apocalipse, confirma exatamente isto:
 “Deu o mar os mortos que nele estavam...” (Apocalipse 20:13)



Já no Evangelho de Lucas, capítulo 21, versículo 11, está escrito: “Haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu.”


Estes dias de grandes catástrofes naturais nos levam a refletir sobre o nosso futuro, o futuro do planeta, e, sobretudo, a salvação da nossa alma.

Se você quiser conhecer mais sobre o princípio das dores, fato relatado na Bíblia, e almeja preparar-se para o futuro, participe das Reuniões, que acontecem todos os domingos, às 18:30h, na Igreja Apostólica Canaã.

Você Tem Aliança com Deus?O que é uma Aliança?

Aliança de Deus com Abrão

Gênesis 17.1-8, 15-22 - ENTENDENDO E VIVENDO

A aliança de Deus com Abrão é a segunda encontrada no Antigo Testamento; a primeira é a aliança de Deus com Noé, já estudada por nós, na semana passada. Um semelhança entre as duas convenções é que ambas lidam com a proliferação dos seres humanos na Terra.
No caso da primeira, Noé e seus filhos deveriam ser frutíferos e multiplicar-se na Terra (Gênesis 9.1, 7).
Na segunda, Abrão e seus descendentes - um subconjunto dos descendentes de Noé – aumentariam em número.
Vemos, aqui, uma descrição mais desenvolvida da visão de Deus; um estreitamento das pessoas que buscava para trabalhar. Uma diferença entre as duas alianças, contudo, é que a realizada com Noé não requereu resposta alguma da parte do homem. Já a feita com Abrão exigiu um ato de obediência: a circuncisão de todos os machos de sua família.
A primeira vez que lemos sobre Abrão é ao fim de Gênesis 11; ali, vemos que ele era filho de Tera. Fora casado com Sarai, mas ela não podia gerar-lhe filhos. A história, então, avança em Gênesis 12.

Primeiramente notamos que Deus queria abençoar Abrão com muitos descendentes (Gênesis 12.1-9).

 Esse desejo é confirmado em Gênesis 13.14-17, e nosso primeiro olhar à aliança de Deus com Abrão está em Gênesis 15.1-21.

A passagem das Escrituras de hoje, Gênesis 17, relata como Deus confirmou essa aliança com Abrão. Assim, o enfoque principal da lição analisada é a aliança entre Abrão e Deus.
Esta aliança foi feita entre Deus e Abrão e seus descendentes, por todas as gerações.

Seus conteúdos incluíram várias promessas feitas por Deus a Abrão e, também, a seus descendentes. Naturalmente, a primeira questão a ser considerada era a dos descendentes do patriarca, pois, na ocasião em que a aliança fora firmada, a esposa de Abrão, Sarai, ainda era estéril. Em Gênesis 17.1-7, Deus prometeu a Abrão muitos descendentes, tantos que se tornaria o pai de numerosas nações. Esse deve ter sido um choque para Abrão, por muitas razões (v. 17).

Um seguimento para essa promessa é visto no verso 5: a mudança de nome de Abrão para Abraão; o primeiro significa pai exaltado e o posterior, pai de muitos. O Senhor também mudou o nome de Sarai para Sara (v. 15).

Outra das promessas de Deus era a terra. O verso 8 mostra-nos que Deus prometeu a terra de Canaã a Abrão. (Veja Gênesis 15.17-21 para uma descrição mais detalhada dessa concessão) Então, se Deus iria prover muitos descendentes para Abrão, também concederia um lugar para eles viverem.
Uma promessa final, criteriosa, era que Deus seria o Deus de Abrão e de seus descendentes (vv. 7-8). Indubitavelmente, isso requereria resposta apropriada por parte de Abrão e de sua descendência, e também significaria uma abundância de bênçãos para eles e para as muitas gerações vindouras.
Além de confirmar a aliança, a passagem de hoje das Escrituras serve também para discutir sua manutenção. O sinal da aliança de Deus com Noé, como vimos na semana passada, era o arco. Ela não requereu manutenção alguma, ou resposta, por parte do homem. Essa segunda aliança do Antigo Testamento, entre Deus e Abrão, porém, também tinha um sinal: a circuncisão (Gênesis 17.9-14). Era exigido do homem um papel em sua manutenção. Note que o verso 9 está em contraste direto com o 4. Neste, Deus disse a Abrão: "De minha parte..." (NVI). Era uma declaração do que Deus faria a Abrão e a seus descendentes. Naquele outro verso, o Senhor disse ao patriarca: "De sua parte..." (NVI). Era a declaração de Deus de que estava requerendo algo de Abrão e de seus descendentes. Ele pedia que todos os machos da comunidade fossem circuncidados. Era assim que Abrão e seus descendentes deveriam manter a aliança.
Olhemos o modo como Abrão respondeu à promessa de Deus, como relatado na passagem bíblica de hoje. Identificamos uma semelhança entre a resposta de Abrão a Deus e nossa resposta a Deus? A primeira resposta de Abrão foi de dúvida.

Gênesis 17.17 diz que Abrão riu da idéia de um homem de cem anos ter um filho. Ele também caçoou da hipótese de uma mulher de 90 anos dar à luz. Olhando essas previsões sob uma perspectiva puramente humana, é fácil ver a incapacidade de Abrão dar crédito à palavra de Deus. Quantas vezes você ouviu que uma mulher de 90 concebeu e deu à luz? Olhemos para nossas próprias situações pessoais: Deus prometeu algo a você que parece tão impossível quanto alguém senil ter um filho? Qual foi a promessa dele e por que parece impossível sob a ótica puramente humana?
A outra resposta de Abrão a Deus, depois de receber uma resposta para sua dúvida, foi uma espécie de pechincha com o Senhor. O verso 18 mostra que Abrão buscou enxertar Ismael na promessa da aliança de Deus. Era algo lógico, não é? Deus prometeu abençoar os descendentes de Abrão, mas ele ainda não tinha um outro descendente, e este não parecia estar a caminho. (Lembre que a promessa de Deus era para ambos, tanto para Abrão quanto para Sara. Ele prometeu-lhes um filho. A promessa divina não era para Abrão e para outra mulher.) Assim, por que não trabalhar com o que ele já possuía, mesmo se esse não fosse o meio pelo qual Deus estava direcionando os eventos?
Com essa cena em mente, tente lembrar uma ocasião, em sua vida, na qual tenha feito a mesma coisa: pechinchou com Deus. Qual foi a promessa de Deus para você, ou o mandamento dele para você, e o qual foi o substituto que você achou? Esperava que o Senhor o abençoasse por esse substituto? Qual foi o resultado dessa situação, no fim das contas? Você recebeu a bênção divina? Nesse caso, como foi recebida – rendeu-se à visão de Deus ou você ofereceu para ele sua visão?

Depois que Abrão respondeu a Deus com dúvida e pechincha, o Senhor reconfirmou sua aliança com o patriarca, nos versos 19-22. Note que ele respondeu positivamente ao desejo de Abrão para com Ismael, mas não deixou a substituição de Abrão mudar seus planos. Deus, todavia, escolheu estabelecer a aliança dele por meio de Isaque, o filho que nasceria de Abrão e Sarai.
Finalmente, vemos que Abrão respondeu obedientemente às promessas de Deus (vv. 23-27). Embora pudesse não estar convicto da capacidade de Sara gerar um filho, tomou a decisão imediata de obedecer ao mandamento. E, naquele mesmo dia, foram circuncidados Abrão, Ismael e todos os outros homens de sua casa.
Você alguma vez decidiu, mesmo não estando convicto da provisão de Deus, sair em fé e viver como se Deus provesse tudo para você? O que aconteceu quando tomou tal decisão? Como Deus respondeu a seu ato de obediência? Você está experimentando uma situação semelhante, hoje em dia, ou uma situação sem saída, humanamente falando, de que sua necessidade seja satisfeita? Você pode confiar que Deus proverá o que precisa nessa situação?

Em Cristo

Pastor Tiago Rodrigues

Atos proféticos na Igreja - O que Pode? e o que não pode?

Atos proféticos na Igreja
Não faça de todos os atos proféticos doutrina da sua igreja. Deus quer nos ensinar que alguns deles sinalizam no reino espiritual para que cada pessoa tenha a sua experiência com Ele, uma experiência que tem força de edificação, mas não tem poder de doutrina. Esses atos obedecem a um porquê e um para quê, e não são motivos para serem invejados. Alguns são comandos específicos do Espírito Santo para determinadas situações, como o caso de Ezequiel 4:15, que dificilmente alguém invejaria, a não ser que aprecie umarefeição feita com estrume de vaca.
A nossa experiência pessoal, utilizando-se dos atos proféticos, tem força de expressão, mas não tem poder de doutrina. É comparado à salvação, que é para todos, mas cada um tem sua própria experiência de como foi salvo. Uns foram no leito da dor, outros por terem sonhado que Jesus estava voltando... e voltaram depressa! Outros, na hora em que ouviram cantar: vem já!... vem já! A nossa experiência de salvação serve para edificar
a fé do outro, mas não pode virar doutrina.
A pregação do Evangelho, o batismo nas águas, a ceia do Senhor, a unção com óleo, o dízimo e a oferta são atos proféticos que serão realizados pela igreja, até que o Messias volte. Pregar o evangelho é um ato profético que abre cadeias. Você sabe que por trás de cada vida não salva há uma porta que é um ponto de contato com o inimigo, mas a Igreja não pode se intimidar com isso, porque as portas do inferno não vão prevalecer contra o povo de Deus (Mt. 16:18).
Quando há um batismo nas águas, o desatar de uma nova vida se concretiza na vida do homem. A ceia fortalece o nosso espírito, alma e corpo, mantendo-os plenamente conservados e irrepreensíveis até a vinda do Senhor Jesus Cristo.
Isso significa que a ceia do Senhor é vida para o meu espírito, restauração para minha alma, saúde para o meu corpo, e vida para os meus ossos.
A unção não é um simples gesto de passar óleo na testa, e sim, um sinal para o mundo espiritual de quebra de jugo, cura de enfermidades e legitimação ou capacitação de uma pessoa para um ministério ou tarefa específica. O dízimo sela a nossa fé e a oferta sela a nossa prosperidade. Como já mencionamos, esses são os atos proféticos que serão realizados pela igreja até o retorno do Messias.
Jesus utilizou-se de muitas figuras do reino físico para ilustrar mensagens alusivas ao reino do espírito. Quando
disse: destruirei esse templo e em três dias o reconstruirei, Ele falava numa linguagem profética (Jo. 2:19). As pessoas ao ouvirem-no olhavam para um templo físico, enquanto o Mestre aludia-se ao espiritual. Eles diziam: como o Senhor fará tal feito em três dias se nossos pais levaram 40 anos construindo esse templo? 
Há certos fatos registrados na Palavra que se você não tiver entendimento espiritual, não entenderá absolutamente nada. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (I Co. 2:14). Por exemplo, na cena que Nicodemos interpelava Jesus a respeito do novo nascimento (Jo 3:3), o homem, que era mestre em Israel, não entendeu o Å"nascer de novo e interrogou a Jesus: por acaso deverei voltar para a barriga da minha mãe? Imagino que Jesus tenha dito: eu falo das coisas físicas e vocês não entendem... imagine das espirituais!

 A linguagem profética traz ao reino físico a existência do mundo espiritual. Na maioria dos seus discursos, Jesus falava de uma forma espiritual e o povo entendia na forma física, porque lhes faltava a discernimento espiritual. 
Elementos principais para os atos proféticos

As bandeiras

 

São mencionadas na Bíblia como estandartes. Quando levantamos a bandeira, damos voz de comando no reino do espírito: Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aplanai, aplanai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai a  bandeira aos povos (Is. 62:10).

O levantar de bandeiras significa demarcação de territórios. Todas as vezes que uma bandeira é hasteada, uma proclamação é feita: Este território é meu. Os filhos de Israel acampar-se-ão, cada um no seu arraial, e cada um junto ao seu estandarte, segundo os seus exércitos. (Nm. 1:52). 

Naquele dia a raiz de Jessé será posta por estandarte dos povos, à qual recorrerão as nações; gloriosas lhe serão as suas moradas. (Is.11:10-12)
Vede, todos vós, habitantes do mundo, e vós os moradores da terra, quando se arvorar a bandeira nos montes; e ouvi, quando se tocar a trombeta. (Is. 18:3)
Nos atos proféticos, não enterramos bandeiras e, sim, plantamos, pois elas devem sempre conservar o sentido de semente de vida e não de morte.

O shofar

Os reis, sacerdotes e profetas foram chamados para realizar atos proféticos pelos toques do shofar. Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas. (Js. 6:4)



O óleo
Tiago ensina que a unção desfaz o
argumento dos pecados e remove o poder dos pecados que estava sobre o indivíduo
(Tg. 5:15-16; Is. 10:27).

Passos fundamentais para os atos proféticos
Procurar lugares específicos que tenham contextos históricos

Não podemos sair ungindo qualquer lugar. Devemos ungir lugares que façam diferença no contexto histórico de uma cidade. É claro que isso deve ser feito debaixo de um comando e cobertura espiritual do líder. Alguns lugares de uma cidade são estratégicos para a realização de atos proféticos: avenidas, estradas interestaduais, aeroportos, rodoviárias, portos, maternidades, cadeias ou penitenciárias, hospitais, palácios de governos, áreas
culturais da cidade, secretarias, bairros perigosos, procissões. 

Lembrar de datas e horas específicas para os atos proféticos
Precisamos estar atentos para datas e horas do mundo espiritual. O relógio do reino do espírito não se atrasa. O
mover do Espírito não se atrasará por sua causa. Então, arrume o seu relógio com o de Deus. Imagine o que Deus vai fazer na sua vida quando você acertar o seu relógio com o relógio dEle!
Tudo o que Roma faz com hora marcada se torna um sinal no mundo espiritual. Todos os dias, às seis da manhã, ao meio-dia e às seis horas da tarde, dá sinal de que está presente, através dos sinos dos seus templos.
Nesses horários marcados, Roma ativa os principados. O principado da idolatria só se vence com a adoração ao Senhor.

Todas as vezes que você diz Ave Maria, está invocando um principado. Satanás sabe como colocar linguagem do reino das trevas na boca dos santos. Portanto, devemos aprender a ter uma linguagem sã e irrepreensível. Em
tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra integridade,sobriedade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se confunda, não tendo nenhum mal que dizer de nós (Tt. 2:7-8).

Ter pessoas devidamente preparadas

Não se empolgue indevidamente, pois não é qualquer líder que enfrenta um principado da cidade. 

O principado quando vem, não vem como demônio que grita e faz o seu showzinho e depois você o manda embora e ele vai. O principado lhe enfrenta na postura de príncipe e somente como príncipes venceremos os
principados.

Todos nós temos autoridade de Jesus para pisarmos em serpentes e escorpiões e em todo o poder do mal e nada nos acontecerá (Lc. 10:19). Porém, é necessário obedecermos princípios. As pessoas que vão enfrentar o mundo
espiritual precisam colocar a armadura que está descrita em Efésios capítulo 6.
Você precisa estar preparado para qualquer guerra que vá. Devemos ter conhecimento do que estamos fazendo. Todos os que fazem atos proféticos têm que ter uma cobertura espiritual e ao fazê-los devem consultar o líder. Por isso, não podemos fazer as coisas sem organização, sob pena de morrermos na batalha.

Se formos fazer algum ato profético devemos antes nos preparar para que tal ato seja bem sucedido.
Devemos estudar estrategicamente antes de entrarmos em ação. Jesus certa vez perguntou: Qual é o homem que, querendo construir uma torre, não se assenta antes para planejá-la? (Lc. 14:28).

Você sabia que a maioria das pessoas briga no mundo espiritual sem saber qual é a arma que o diabo tem? Precisamos conhecer qual é o principado que está em atuação antes de realizar os atos. Ah! Se pudéssemos ver
a quantidade de pessoas mutiladas no mundo espiritual por causa dessa imprudência... Para curar essas pessoas, Deus precisará fazer alguns milagres criativos para devolver os membros perdidos nesta batalha, porque muita gente entrou para brigar com o diabo e saiu perdendo feio.

A Bíblia diz que o diabo é nosso adversário (I Pe. 5:8) e, se não o ferirmos, ele certamente nos ferirá. Descobrir ou conhecer o principado é necessário para que ele seja imobilizado, depois ferido e, por último, deposto
do cargo que estava ocupando.

Satanás não fica muito tempo num posto quando vem um homem de Deus para assumir o lugar. O inimigo não prevalece nem nos ambientes espirituais e nem nos ambientes geográficos, antes, ele foge.  A Bíblia diz que
devemos nos sujeitar a Deus, resistir ao diabo e ele fugirá de nós (Tg. 4:7).

Lutar no reino espiritual é ter a convicção de que a qualquer momento podemos ser denunciados, pois o inimigo sendo conhecedor de que somos uma autoridade no mundo espiritual, sempre trabalhará para tentar macular,
anular a nossa fé; tirar a nossa disposição ou nos mostrar os nossos limites. Ele sabe quem somos e quanto valemos! Porém, a Bíblia diz que devemos reter firmemente a confissão da nossa esperança porque Aquele que é fiel vai cumprir a promessa que nos fez (Hb. 10:23).

Atos proféticos na vida de Jesus

 

A Bíblia refere-se a Jesus como sendo a Porta (Jo. 10:9); a Água Viva (Jo. 7:38); a Pedra (Mt. 16:18); o Caminho, a Verdade, a Vida (Jo. 14:6), o Leão de Judá (Ap. 5:5), a Raiz de Davi (Ap.5:5), e muitas outras figuras, todas representando atos proféticos, cada um com seu significado. Jesus nos chama de Sua Noiva, e todos nós, no mundo espiritual, somos chamados de Corpo de Cristo. Tudo isso são atos proféticos. Jesus também é o modelo do ato profético no batismo. Ele foi batizado para ser exemplo para toda a humanidade. Apesar de não ter pecado e não precisar do batismo, Ele tomou o nosso lugar em tudo.

A figueira é mostrada na Bíblia como uma figura de Israel (Os. 9:10, Jl. 1:7). Certo dia, Jesus encontrou uma figueira sem frutos (Mt. 24:32) e ordenou que aquela árvore secasse até à raiz. Este era um sinal profético
relacionado ao Israel infrutífero, que estava para dar lugar ao Israel frutífero.
Jesus arranca a figueira velha para que a nova entre em evidência. Se estivermos em Jesus, somos frutíferos. É espetacular a associação que Jesus faz entre a figueira e Israel. Oséias, o profeta que fala da Igreja que viria, retrata a Israel como a figueira frondosa, mas sem frutos. Jesus seca essa árvore, apresentando-se como a árvore frutífera (Jo. 15).
Um dia, Jesus chegou à Festa dos Tabernáculos e disse eu sou a água da vida aquele que de, mim, beber jamais terá sede (João 7:1-39). Ou seja aquele que beber de Jesus jamais estará sem provisão. Ele não estava desafiando os rabinos, tampouco às autoridades religiosas e políticas. Esta história acontece em meio à festa de Tabernáculos, que era comemorada por ocasião de uma nova estação, um momento de fartura e abundância. Outro motivo que o levou a fazer aquele ato profético foi o de revelar a sua autoridade messiânica. Também
estava dizendo que se até aquele momento Israel havia permanecido com sede, a partir daquele dia esta sede cessaria.

Outro ato profético que revela seu caráter messiânico ocorreu numa sinagoga, um lugar onde só havia ortodoxos, e abriu o livro com a linguagem mais sagrada da terra e leu Isaías 61 (Lc 4:17-21). Depois de o ler,
Jesus diz: Hoje se cumpre esta profecia! O Espírito do Senhor me ungiu e ele está sobre mim!. Um tumulto foi gerado. Alguns homens apanharam a Jesus e o conduziram a um precipício. Queriam jogá-lO daquele lugar, mas, antes que isto acontecesse, Jesus foi embora.

Em Mateus 12:21 vemos outro ato profético na vida de Jesus, quando Ele limpou o templo, não com vassouras, mas com vara. Jesus efetuou esta tarefa em muitos níveis, na ética, no moral e no espiritual. É uma referência de que haverá uma limpeza na Igreja. Muitas vezes não conseguimos identificar situações como estas, mas Deus está limpando a Sua casa em muitos lugares. Esta limpeza, como ato profético, fala da remoção de elementos que impedem o pleno governo de Jesus em nossas vidas; fala também de soltarmos todos os que estão presos e ainda de colocarmos para correr todos os aproveitadores que usam o templo para ganhar dinheiro.

A importância da genealogia
A Bíblia relata que os judeus davam muita importância à genealogia, ao conhecimento de suas origens. Os judeus ortodoxos têm o costume de registrar a genealogia de suas famílias. Nós poderíamos ter essa cultura, mas nossa história é muito mal formada. Mal conhecemos a identidade de nossos pais, muito menos do nosso povo e nem sabemos como retratar nossa árvore genealógica.

Um dos nomes de Jesus é Raiz de Davi, porque no contexto messiânico se Jesus não fosse a Raiz de Davi, não seria o Messias (Mt. 1). Em certas ocasiões, poderemos tentar uma conquista de território, mas nosso argumento genealógico poderá ser empecilho por não termos respaldo local ou não termos um nome de família honrado. Deus pode mudar esse quadro restaurando a nossa genealogia com um ato profético de quebra de maldições dos antepassados. Procure pelo menos descobrir quem foram seus familiares até a quarta geração que lhe antecedeu. Quando resgatamos a nossa história genealógica conhecendo nossas origens, fica mais fácil quebrar maldições
hereditárias.

Votos - seguindo a orientação de Jesus 

Um voto é a promessa livre e deliberada feita a Deus de alguma coisa que lhe é agradável, à qual nos obrigamos. Porém, não se faz voto aleatoriamente, só porque vimos outra pessoa fazer, nem devemos pensar que, porque a Bíblia relata determinado voto, podemos fazê-lo para qualquer situação. Juízes 11:30-40 nos dá um exemplo contundente de uma atitude não pensada. Um homem chamado Jefté fez um voto a Deus e quem pagou foi a filha dele, que acabou ficando a vida toda sozinha:

E Jefté fez um voto ao Senhor, dizendo:
Se tu me entregares na mão os amonitas, qualquer que, saindo da porta de minha
casa, me vier ao encontro, quando eu, vitorioso, voltar dos amonitas, esse será
do Senhor; eu o oferecerei em holocausto.
Assim Jefté foi ao encontro dos
amonitas, a combater contra eles; e o Senhor lhos entregou na mão. E Jefté os
feriu com grande mortandade, desde Aroer até chegar a Minite, vinte cidades, e
até Abel-Queramim. Assim foram subjugados os amonitas pelos filhos de Israel.
Quando Jefté chegou a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela a filha única; além dela não tinha outro filho nem filha. Logo que ele a viu, rasgou as suas vestes, e disse: Ai de mim, filha minha! muito me abateste; és tu a causa da minha desgraça! pois eu fiz, um voto ao Senhor, e não posso voltar atrás.
Ela lhe respondeu: Meu pai, se fizeste
um voto ao Senhor, faze de mim conforme o teu voto, pois o Senhor te vingou dos
teus inimigos, os filhos de Amom.
Disse mais a seu pai: Concede-me somente
isto: deixa-me por dois meses para que eu vá, e desça pelos montes, chorando a
minha virgindade com as minhas companheiras.
Disse ele: Vai. E deixou-a ir por dois
meses; então ela se foi com as suas companheiras, e chorou a sua virgindade
pelos montes.

E sucedeu que, ao fim dos dois meses, tornou
ela para seu pai, o qual cumpriu nela o voto que tinha feito; e ela não tinha
conhecido varão. Daí veio o costume em Israel, de irem as filhas de Israel de
ano em ano lamentar por quatro dias a filha de Jefté, o gileadita.
Algumas pessoas dizem que Deus lhes deu um comando para raspar a cabeça. Isso é bíblico? Sim! Onde isto está registrado? Na doutrina dos nazireus, que se consagravam de uma maneira específica ao Senhor (Nm. 6:4-21). Eles deveriam permanecer com os cabelos compridos e, ao fim do período do voto, raspariam sua cabeça, entregando o voto, e não começando. Não poderiam tomar bebida forte, nem ir a uma cerimônia fúnebre, nem passar por um cadáver. Deveriam sacrificar cordeiros e pombos a fim de que o seu voto fosse aceito por Deus.

Isso não quer dizer que seja uma obrigatoriedade fazer votos desse tipo para se consagrar. Certas mulheres, a
pretexto de santidade, fazem esse tipo de voto sem o consentimento do marido; ou também, a pretexto de consagração, querem ficar um mês sem relações sexuais, trazendo transtornos para seu relacionamento conjugal. 
Não pegue histórias sem orientação para se basear e fazer pactos. Não faça votos aleatórios. Só faz isso quem não tem pastor e não gosta de andar com direção. Eclesiastes 5:4-5 fala que um homem que vota e não cumpre, é tolo. É melhor não votar do que votar e não cumprir. O mundo espiritual é real e precisamos estar acordados para fazermos pactos debaixo de conselho, de orientação e não aleatoriamente. Alguns, por terem um
coração bom, puro, querem agradar a Deus pensando fazê-lo da melhor forma, e acabam se agredindo. Já é difícil seguir a doutrina de Jesus, imagine adicionando coisas desse tipo? Os votos são bíblicos, mas todos eles devem ser feitos com sabedoria, debaixo de orientação, para que você não caia no ridículo ou não tenha condições de cumprir:
Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar. Ou qual é o rei que, indo entrar em guerra contra outro rei, não se senta primeiro a consultar se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? (Lucas 14:28-31).

Jesus disse isso em relação às pessoas que deveriam seguí-lo, e se aplica a todos os projetos que queremos executar. Quem seguir a doutrina de Jesus, não tem embaraços na sua vida. Conquistando territórios através dos
atos proféticos u
m território só pode ser conquistado se o líder destacado para essa missão for legalmente legitimado. Lembra quando Josué conquistou o direito de entrar na terra prometida? Ele só conseguiu tal façanha, porque Deus o legitimou ao mandar que Moisés transferisse para ele a unção de conquista de território.

A conquista deve ser sempre acompanhada de uma legalidade, de uma legitimação. Jamais deve acontecer de maneira irresponsável. É irresponsabilidade quando alguém resolve conquistar determinados territórios desafiando potestades, principados e demônios sem estar preparado. Um conselho: não faça isso! Porque se você não tiver autoridade para enfrentar essa situação, estará correndo o risco de perder uma grande guerra. Até o que você já conquistou pode se perder! Aprenda que um território só é entregue em nossas mãos se alguém nos legitimar, autorizar a conquistá-lo.

Você é um cidadão do céu ou um cidadão
da Terra? Do céu? Mas você não está na Terra? Entenda que os céus são os céus
do Senhor e a Terra Ele deu aos filhos dos homens, e deu a fim de que eles a
conquistem (Sl. 115:16). Então, você pára e pergunta: o que, de fato, estou
fazendo aqui? Conquistando?
Como é incrível imaginar alguém estar no planeta e não conseguir conquistar nem o seu próprio território. Que vergonha! Há pessoas que morrem sem deixar sequer algum bem aos seus filhos. Perderam seu território e deixaram Satanás roubar seu senso de direção, de conquista. E, quando vêem alguém em evidência, melhorando de vida, ao invés de lhe perguntar quais são as pistas para ser um conquistador de território, passam a invejá-lo
ou tentam destruí-lo.

Os atos proféticos selam um propósito no mundo espiritual

Quando você compra qualquer tipo de imóvel, o correto é celebrar a transação num cartório. Semelhantemente é no mundo espiritual. Quando conquistamos um território, há uma celebração de que Deus nos entregou um território novo. Então o território é nosso e Satanás ao querer entrar, o Senhor diz: Não! Esse território tem dono. Já foi conquistado! Esposo, esposa, filhos, famílias, móveis, imóveis, patrimônios e tudo quanto
você conquistar, precisa ser selado no mundo espiritual.

Fomos selados no poder do Espírito Santo e esse selo nos traz a revelação de que temos direitos outorgados. no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória. (Ef. 1:13-14).

Satanás tem conseguido triunfar em meio a nossa sociedade, porque falta alguém para selar no mundo espiritual palavras que decretem a falência do inimigo. Se Deus entrar na sua casa, o diabo não passará perto dela. Está escrito em Êxodo 11 que o anjo da morte ao passar, vendo que naquela casa havia o sangue do cordeiro, passava de longe. Assim vai ser com você para selar e celebrar que a sua casa pertence ao Senhor Jesus.

Demarcação de territórios

Os atos proféticos conquistam territórios, mas toda conquista de território deve ser ordenada. Por isso, antes da conquista, deve haver uma demarcação do que você quer conquistar, para não haja frustração.

Jesus diz em Lucas 14:28-30: Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as
despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar. Alguns animais conquistam territórios demarcando antes o território com urina. Antes de conquistar, demarque, sabendo, porém, que a conquista é muito mais importante que a demarcação. Demarcar é importante, mas o fundamental é conquistar. 
Demarcamos territórios através da unção, da oração, da profecia, dos atos proféticos, utilizando vinho, pão e azeite. Os territórios que Deus entrega nas nossas mãos não são temporais, são eternos, mas se não vigiarmos perderemos os territórios conquistados. Os atos proféticos são fatores fundamentais para essa conquista.

Fé: elemento essencial para conquistas

A fé é um canal aberto de comunicação entre Deus e os homens. Os atos proféticos só funcionam se forem aliados a ela, pois é a única ferramenta que pode nos levar ao sucesso, ela agrada a Deus. porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. (I Jo 5:4).

A fé vem pelo ouvir, e é um batismo natural que Deus nos dá, sem cobrar de ninguém, porque sabe que para uma pessoa se comunicar com Ele, ela precisa de fé. Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si mesmo mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme a medida da fé que Deus, repartiu a cada um. (Rm. 12:3).

Existe um tipo de fé que só o crente tem. A Bíblia chama de fé santíssima, que anima e encoraja um ao outro. Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo. (Jd 20). Precisamos de pessoas que nos animem e nós, que somos do Reino de Deus, temos esse tipo de fé santa que precisa ser liberada.

Antes de conquistar, desate a sua fé. Alie-se a pessoas que tenham fé. Não caminhe com pessoas que não lhe estimulem, mas com aquelas que lhe abençoam, que sejam cúmplices do seu nível de fé. Abra mão daquelas pessoas que não animam e não se ajustam à sua fé.

Os territórios conquistados estão relacionados a uma aliança. Não podemos nos aliançar com pessoas que venham demolir nossos pensamentos, que se levantem com altivez contra o conhecimento de Deus.
O tipo de música que você ouve, o tipo de palavra que você recebe, o tipo de palavra que você ministra, o tipo de textos bíblicos que você seleciona para fortificar a sua fé e o seu ânimo, o tipo de livros que você lê, as reuniões que você participa, isso tudo define a sua conquista.

Algumas pessoas não são vitoriosas, porque falam de fé sem fé. Quando você for conquistar um território, vá com alguém que tenha o mesmo nível de fé que você. Nunca vá com alguém que duvide. Isso é um princípio! Você não precisa de pessoas que diminuam a sua fé, mas que a estimulem.

As conquistas que Deus quer nos dar não têm limites, mas nós podemos limitá-las, se não acreditarmos em Seu poder. Deus não tem pena de dar nada a ninguém, não é mesquinho. Se Ele deu o próprio Filho por nós, por que não nos daria todas as demais coisas? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? (Rm. 8:32)

A conquista de território é feita por etapas. Depois que eu gerar fé, devo demarcar o território. Isso é feito
através da concordância. É necessário que duas ou mais pessoas concordem entre si para que haja essa demarcação. O território pode ser uma casa própria, um carro, um relacionamento... Mas, para todos eles serem demarcados é preciso haver concordância de um líder que esteja sobre você, para lhe abençoar.

Não caminhe sozinho. Precisamos caminhar com alguém que nos seja parceiro da fé, um líder que nos aconselhe para não conquistarmos alvos errados. Não existe nada melhor do que fazer as coisas debaixo de conselho. Tudo o que se faz debaixo de conselho tem êxito, prospera. 

A Bíblia diz que o homem sábio pede conselho. Por isso, nenhum rebelde prospera, perde tudo o que tem, fica
sozinho, empobrece no deserto. O Salmo 68, versículo 6, nos revela o fim de um rebelde. Deus faz que o solitário viva em família; liberta os presos e os faz prosperar; mas os rebeldes habitam em terra árida.O que for rebelde viverá sozinho eternamente. Quando você quiser fazer uma conquista, consulte o seu líder. A conquista nunca deve ser individual, mas coletiva, pois todos nós somos produto da coletividade. O individualismo leva o homem à solidão e o impede de receber a promessa de Deus.

Quando começamos a fazer atos proféticos, muitas vezes, ficamos desconfiados do que estamos fazendo.
Precisamos andar debaixo de conselho e consulta. Por isso é melhor que você faça uma consulta antes. Mínimas consultas podem nos levar a êxitos imensuráveis.
O Ministério da Saúde tem conscientizado o povo que deve consultar o seu médico antes de tomar remédios, porque tem muita gente morrendo por não fazer isso, por tomar remédio sem consulta. Antes de fazer uma surpresa para sua esposa, consulte, veja o que está precisando em casa, pois há surpresas que são desastrosas. Às vezes você vai dar um fogão novo, mas o que ela está precisando mesmo é de um colchão. O êxito está na
consulta. Ninguém é suficientemente sábio que não precise aprender mais. Sabemos muita coisa, mas não sabemos tudo. Logo, consulte a Palavra de Deus, consulte seu líder, consulte q
uando começamos a fazer atos
proféticos, além de disposição, de andarmos nessa unidade, em um complô com alguém que venha a somar conosco, devemos lembrar que temos que agir segundo a fé que o Senhor imprimiu no nosso espírito. Um ato profético sem fé nada vale, é anulado. 
Deus tem territórios inimagináveis para você conquistar. Ele quer lhe levar a níveis que você não tem como dimensionar. Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. (I Co. 2:9). Avance para a conquista! Mas, conquiste não na força do seu braço, mas no poder da fé que o Senhor plantou em seu coração.
Pedras lapidadas para derrubar gigantes, Assim como é sagrado e espiritual, o ato profético pode ser perigoso, porque vem acompanhado de uma retaliação e, além de falar no reino do espírito, apresenta uma denúncia: ao descortinarmos algo que estava oculto, esse fato acarreta um contra-ataque. Por quê? Porque estamos comprando uma briga acordando gigantes que são despertados por esses atos. 

Quando o ato profético não tem proteção espiritual, atrai uma visitação constante de demônios. Você os  cordou e eles virão, naturalmente fazer reivindicações. É como mexer em uma casa de abelhas, é despertar algo que estava quieto. Os atos proféticos devem ser encarados com muita responsabilidade, e não é porque sei fazê-los que vou sair ungindo tudo quanto é porta, parede, esquina, terreiro de macumba, ônibus, etc. Isso seria não entender a seriedade do mundo espiritual. Cuidado com os gigantes que você desperta, pois eles podem derrubá-lo se você tiver argumentos que lhe tirem da cobertura de Deus. Todo argumento na sua vida é um ponto de contato para o inimigo tentar lhe segurar e lhe prender.

Você deve saber como derrubar esses gigantes. Eles só caem se você pegar as pedras certas. Há cinco anos estive no Vale de Asquelon, o lugar onde Davi derrubou Golias. Eu estava no córrego e vi as pedras de vários tamanhos, bem redondinhas. Deus começou a me falar o porquê de Davi ter derrubado Golias.

Um dos fatores, além da fé e tudo mais, foi o recurso que ele utilizou ali: os seixos, que são pedras redondas. Quando Davi colocou a mão no riacho, não feriu a mão. Uma pedra pontiaguda fere a mão do líder. Se a pedra tivesse ponta, iria errar o alvo, tomar outra direção.
O riacho é a Igreja de Deus e nós somos essas pedras lapidadas, que derrubam gigantes, mas não ferem o irmão. Muitas vezes, quando colocamos a mão nesse riacho, nos ferimos, porque alguns discípulos não são trabalhados.
Só ferimos o irmão quando somos pedras pontiagudas, porque perdemos o alvo e não atingimos o objetivo. Satanás é covarde e quer que firamos uns aos outros, porque um exército ferido dificilmente tem força para ir à guerra. E se for para a guerra ferido, vai voltar derrotado. Ali naquele vale, o Senhor me ministrou que somos pedras lavradas na casa do Senhor, somos o ornato do templo do Senhor.

Todas as vezes que faço um ato profético, desperto um gigante que estava adormecido ou que guardava um território. Quando Davi derrotou Golias, outros quatro gigantes estavam adormecidos. Eles acordaram e vieram contra Davi, que derrubou a todos eles porque já tinha experiência de derrubar gigantes (II Samuel 21:15-22).

Lembre-se O Poder de Deus nunca estará em simbolos mas em você Estamos aprendendo a certa de atos profeticos, jamais isso ira anular o poder de Deus em nossas Vidas mas como acabamos de Estudar devemos ter certeza de quem somos.

2011 - ANO DA CONCRETIZAÇÃO