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Principio de Autoridade

Deus é um Deus de propósitos. E sendo um Deus eterno, Seus planos também são eternos, eles nunca mudam. Verificando a Palavra, vemos que através dos tempos Deus estabelece Comunidades Proféticas, as quais se baseiam em reuniões de pessoas ligadas pelo vínculo do amor, com uma essência familiar e que possuem uma missão profética bem definida. A Palavra do Senhor diz em Efésios 3: 14-15 que toda família tanto nos céus, quanto na terra toma nome no Pai celestial. A palavra família é a palavra pátria no grego, e se refere a uma descendência paternal, a um grupo de famílias, uma nação, uma raça e nos mostra que o Pai celestial decidiu que Seu Reino na terra esteja debaixo do controle de sua descendência, sua família.

Assim, temos o cumprimento do plano eterno do Pai de que o homem permaneça no controle, no domínio, no governo sobre todas as coisas e obedeça ao mandamento supremo de encher toda a terra. Essa Grande Comissão dada por Jesus Cristo à Sua igreja é encontrada explicitamente em Mateus 28:19, onde Jesus diz:

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.”

Entretanto essa mesma Comissão tem a sua origem em Gênesis 1, onde Deus cria o homem com um propósito e lhe concede uma benção. Ao criar o homem, Deus o fez a Sua imagem e a Sua semelhança como está escrito:

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:26-28

A palavra “imagem” nessa passagem é o mesmo que tsélem no hebraico, que se traduz como sombra, ilusão, fotografia. Podemos dizer que o homem foi criado a imagem, a essência, a natureza de Deus. Deus o fez com a mesma capacidade que Ele possuía. Isso se refere ao homem como sendo o representante de Deus na terra, chamado a falar e a atuar com a autoridade de Deus. O homem é o substituto, o agente, o mediador, o administrador de Deus na terra. A Bíblia também diz que Deus deu ao homem domínio, no hebraico radá, sobre o território que Ele tinha criado. Esse conceito é expresso através da idéia de que o homem foi feito para governar, para ser um mordomo, um governador da parte de Deus na terra, o que podemos conferir no livro de Salmos 8:6; 115:16.

Assim, nessa Comunidade Profética, a terra foi dada por Deus ao homem a fim de que ele cuidasse dela, a lavrasse e a guardasse. O homem seria o vigia, o guardião e o protetor desse território, vejamos:

“Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e guardar.” Gênesis 2:15

A autoridade delegada ao homem era tão completa que ele era comparado a Deus. O homem era como uma fotografia viva de Deus na terra. Era na verdade a vontade de Deus expressa na terra. Deus era reconhecido em Adão, então Deus o coroou com o Seu esplendor. Ele levava o peso da glória do Senhor sobre si. A ele foi dada a autoridade sobre a terra e sobre tudo o que nela havia. E, após formá-lo segundo a Sua imagem, Deus lhe transmite uma benção. Todas as bênçãos de Deus sempre têm como objetivo a extensão do Seu Reino. Essa missão outorgada ao homem consistia em quatro palavras chaves para o entendimento da Grande Comissão. Deus determinou ao homem o cuidar e o lavrar do território que lhe tinha dado, e o abençoou para frutificar, multiplicar, dominar e sujeitar.

“Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.” Gênesis 1:28

Frutificar está relacionado a semente, já que toda árvore dá fruto segundo a seu gênero e o gênero está determinado pela semente. Deus colocou no homem a Sua semente divina, toda a Sua natureza, substância, todo o Seu potencial divino e toda a Sua imagem para que ele pudesse expandir o Reino. Ele desejava que o homem fosse frutífero, visto que cada semente se reproduz segundo a sua espécie, e que nenhuma de Sua semente era estéril. Deus destinou ao homem a fertilidade, a capacidade de gerar vida, de gerar um fruto de vida, porque Aquele que é a vida, a Plenitude do Pai, estava nele.

Multiplicar se refere a capacidade de reprodução. Não há multiplicação sem semente. A multiplicação é a manifestação externa do potencial interno (semente). O homem tinha esse potencial de reproduzir a semente de vida que estava contida nele, já que Deus tinha ordenado ao homem encher a terra.

É essencial frutificar, bem como multiplicar, mas também é necessário governar sobre o multiplicado, isto é, sobre a colheita, a fim de que esta não se perca. O homem foi chamado a dominar, a exercer a autoridade sobre o ambiente. Havia um acordo entre o Criador e o homem no domínio do ambiente. Ele tinha a autoridade legítima para exercer o domínio sobre o multiplicado. Dominar, então implica em exercer a mordomia de algo, em dar direções, em exercer a autoridade sobre as três dimensões: céus, terra e mar: Isto quer dizer: “sobre as aves dos céus”, representando a altura da autoridade; “sobre os animais da terra”, representando a autoridade sobre toda a extensão terrestre e “sobre os peixes do mar”, representando a profundidade dessa autoridade.

Sujeitar se traduz em legislar como um juiz; significa exercer legalidade. O homem tinha a capacidade de exercer a legalidade de Deus na terra. Ele era o poder executivo de Deus, o representante de Deus na terra. Era quem estabelecia a legitimidade do governo do céu na terra. No entanto, pela desobediência ao governo de Deus, o homem se rebela e cai experimentando a perda do seu domínio, pois o seu relacionamento com Deus, que era a principal fonte do seu poder, foi rompido. Dessa forma, o homem perde o poder da vida, a semente divina; o que era essencial ao governo no Reino de Deus. Perde também o seu lugar na primeira Comunidade Profética estabelecida por Deus.

Em meio a essa tragédia, Deus começa a se mover de forma redentora, e institui uma segunda Comunidade Profética, a fim de dar seguimento ao Seu propósito eterno para o homem. Em Gênesis 22:15-18 Deus dá uma promessa profética. Ele comissiona Abraão, determinando que em sua descendência todas as nações da terra seriam benditas.

Essa benção também tinha a ênfase em encher e estabelecer o Reino de Deus na terra, assim como a Primeira Comunidade. A semente que Deus colocou em Abraão tinha um mandamento de ser benção a todas as nações.

Esta marca tambem esta sobre a tua vida, neste dia comece a viver na dinamica do espirito sabendo que ele te deu Uma unção para governar não esqueça é ano apostólico da conquista dos sonhos Governo, conquistas e tranformações em nossas vidas este é um decreto que foi liberado do altar no dia 1 de janeiro de 2010 e será nossa essencia para este ano.

Em Cristo

Pastor Tiago Rodrigues

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