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Pastor Tiago Ministra - FÉ e Sentimentos

Fé e sentimentos

O ser humano é inclinado a ouvir a voz do coração. Quando uma

pessoa está apaixonada, o seu coração fica refém da sua paixão. Isto

significa dizer que os seus sentimentos passam a dirigir o seu coração, e,

conseqüentemente, a sua vida. A sua capacidade intelectual fica à mercê do

sentimento. Daí a razão por que muitos casamentos são destruídos.

Diz o ditado popular: “Quando a cabeça não pensa, o corpo é que

paga”. Mas o que tem a ver a fé com tudo isto? A fé está acima tanto do

coração quanto da razão. Por isso mesmo é que Deus ensina que a

plenitude da vida somente é vivida através da fé, porque ela é o poder de

Deus para conduzir nossa vida por caminhos planos.

Os sentimentos do coração são falhos, pois o coração é

naturalmente corrupto e enganador; a razão, por sua vez, despreza o

conhecimento de Deus, por imergir nos conhecimentos deste mundo.

Ora, só nos resta confiar na fé, que não se deixa encarcerar nem por

nada. A verdadeira fé é livre, não se deixa prender por emoções ou pela

sabedoria humana.

Quando ouvimos falar que alguém perdeu a fé por se envolver com

determinados sentimentos, ou dar lugar as falsas doutrinas em seu coração,

podemos estar certos de que essa pessoa não soube fortalecer a sua fé; pelo

contrário, a falta de ouvir a Palavra de Deus e de praticá-la constantemente

foi fazendo como que a fé diminuísse de tal maneira, que chegou a ponto

de não ter forças para resistir à mínima tentação possível.

Uma das grandes armas que o diabo usa para enfraquecer a fé das

pessoas é exatamente fisgá-las por intermédio dos sentimentos. Não

podemos negar que existem bons sentimentos, e que eles muitas vezes são

importantes para o nosso bem-estar; entretanto, sabemos também que nem

sempre os sentimentos traduzem verdadeiramente o que somos. Veja o que

diz o apóstolo Paulo, certamente abordando este assunto:

“Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse

faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o

pecado que habita em mim.” (Romanos 7.19,20).

O que fazer então para estar acima dos sentimentos? Qual o segredo

dos homens de Deus, os quais superaram a sua natureza e andaram com

firmeza na Sua presença?

A resposta está na comunhão constante com o nosso Pai celestial.

Aquele que está em comunhão com Deus, e expressa esta comunhão por

intermédio de uma vida de oração, supera suas fraquezas e limitações e se

torna vitorioso:

“Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos

sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e,

por três anos e seis meses, não choveu.” (Tiago 5.17).


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